sábado, 5 de novembro de 2011

Novas tecnologias de quem é a responsabilidade?



    A Internet proporciona aos alunos e professores muitos recursos, mas só comprar computadores e dá-los à alunos e professores é suficiente? Ou gasto de dinheiro público?
    
      Pesquisando sobre esse assunto tão discutido  no Cederj, já no primeiro período me lembro de uma tutoria onde foi mostrado um vídeo de um professor em uma sala de aula com televisão, computadores e mesmo assim ele continuava a usar os métodos tradicionais de ensino, isto mostra que não é só o professor que não está preparado para o uso de tecnologias modernas de ensino, podemos considerar tecnologias de ensino: computador, Internet, pen drive, telefone celular, data show, tecnologia bluetooth, MSN, ORKUT, blog, etc, no ambiente escolar., mas simplesmente não podemos implantar tecnologia e sim de acordo com as possibilidades da escola.
    
    De acordo com Cassiano Zeferino de Carvalho Neto e Maria Taís de Melo no artigo "E agora professor? Por uma pedagogia vivencial", sobre o que vem a ser tecnologia afirmam: "...quando criamos uma solução para um problema construímos conhecimento. Se a solução mostra-se eficaz, para um número significativo de casos semelhantes, então estamos diante de uma tecnologia!"
    
    Sendo assim a escola tem que estar preparada para receber estas novas tecnologias, também todos que estão envolvidos no processo o professor, o supervisor, o sistema educacional e mesmo o aluno tem que está inteirados como estas novas tecnologias para se extrair o máximo de benefício.
   
   Depois de bem implantada, todos envolvidos no processo de ensino aprendizagem dominando os conceitos e aplicações destas novas tecnologias, alunos inteirados com o processo, espaço físico adequado, mobiliário ai sim estaríamos no céu, mas a verdade não é essa, vivemos em um país de políticos corruptos, interesses de terceiros em obter lucro , não podemos simplesmente encher salas de aula com um monte de traquinagem tecnológica  para dizermos que estamos no século XXI e que estamos saindo de país em desenvolvimento para país desenvolvido, para aparecerem em pesquisas realizadas pela ONU, ou queremos verdadeiramente um ensino de qualidade que construa cidadãos conscientes.
   
   Estamos chegando a um ponto que a educação está de frente com uma grande possibilidade de reformulação e crescimento que pode ser benéfica, mas se implantada adequadamente com consciência da parte de todos os setores envolvidos neste processo.


Acesse:
http://pedagogia-unir.blogspot.com/2008/04/tecnologia-moderna-um-desafio-para.html
www.ifce.com.br/curso_eagoraprof.ppt
http://www.faced.ufba.br/~edc287/t01/textos/03grinspun.htm
http://www.aedb.br/seget/artigos07/1413_Etica%20e%20RSE%20no%20uso%20da%20TI.pdf
http://educarparacrescer.abril.com.br/gestao-escolar/importancia-tecnologia-405472.shtml

3 comentários:

  1. Realmente informatização das escolas é para inovar todo o processo educacional, não basta apenas tê-los mas, sim toda a equipe pedagógica deve está preparada para recebe-los, para que suas finalidades sejam bem utilizadas possibilitando o conhecimento e facilitando a aprendizagem.O filme apresentado no Pólo, retrata bem isso, continuou tudo como estava antes, devido o fato da professora não saber usar a ferramenta.

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  2. Muito interessante suas observações sobre a realidade vivida em nossas escolas.Também penso que equipar as escolas com computadores e outras tecnologias não promove por si só melhorias no processo educativo. É preciso ir além, qualificando os profissionais e envolvendo a todos nesse novo movimento.

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  3. A educação bem como a sociedade precisam acompanhar as inovações tecnológicas que a globalização requer, então esse assunto torna-se muito pertinente para a atual contextualização educacional, mas sabemos que ainda há um longo caminho a ser percorrido, pois a questão vai além do equipar as escolas se faz necessário como caráter primordial a qualificação profissional, e essa qualificação precisa ser um investimento do poder público na educação, e não uma ação isolada de alguns profissionais.

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